A vitamina D tem sido um assunto muito discutido entre as pessoas. Há estudos que revelam o potencial da vitamina D para o sistema imunológico e proteção contra doenças respiratórias. No entanto, o Ministério da Saúde afirma que ainda não há comprovação dos efeitos da vitamina D na prevenção do Coronavírus.
Esta substância ainda age na secreção hormonal e em diversas doenças crônicas não transmissíveis, entre elas a síndrome metabólica que tem como um dos componentes o diabetes tipo 2. A vitamina D foi denominada desta forma em 1922, pois naquela época acreditava-se que ela só poderia ser obtida por intermédio da alimentação.
Esse hormônio é essencial para o corpo humano e sua ausência pode proporcionar uma série de complicações. Afinal, ela controla 270 genes, inclusive células do sistema cardiovascular. A principal fonte de produção da vitamina se dá por meio da exposição solar, pois os raios ultravioletas do tipo B (UVB) são capazes de ativar a síntese desta substância.
Alguns alimentos, especialmente peixes gordos, são fontes de vitamina D, mas é o sol o responsável por 80 a 90% da vitamina que o corpo recebe. Ela também pode ser produzida em laboratório e ser administrada na forma de suplemento, quando há a deficiência e para a prevenção e tratamento de uma série de doenças.
O Dr. Leandro Nardy conta que a suplementação com vitamina D ou com hormônio D nos trás benefícios importantíssimos para o auxílio no sistema imunológico. “A vitamina é imprescindível para o nosso organismo por algumas razões: Aumento da absorção do cálcio, modula os níveis de dopamina e potencializa o aspecto de bem-estar”.
O médico salienta que níveis ideais acima de cinquenta, mantém a integridade da barreira intestinal, mantendo o equilíbrio da flora, modulando o sistema imunológico, auxiliando na sensibilidade, hipertensão, possuindo ação protetora contra o câncer e tantos outros benefícios.
Em estudos recentes, o neurologista da UNIFESP Dr. Cícero Coimbra analisou o sistema imunológico de um paciente com o COVID-19, que possui os níveis da vitamina D acima de 85, 100 e 150 devido a piora dos sintomas. Ele correlacionou que quanto maior os níveis de vitamina D, maior a recuperação e até o desaparecimento dos sintomas. Os pacientes que contraem o vírus se tornam assintomáticos, e isso é de suma importância.
O Dr.Leandro ressalta a importância dos exames laboratoriais e das dosagens rotineiras de vitamina D3. “Elas devem vir juntamente ao acompanhamento de um médico especialista, que saiba suplementar a dose correta. Pode ser recebida através de injeções, gotas e cápsulas gelatinosas ou oleosas. Também é importante lembrar que a vitamina D pode ser adquirida durante a exposição ao sol. Mas atenção ao período, que pode variar entre as 10:00 da manhã as 14:00hrs e deve ter duração de 15 a 30 minutos, com ao menos 90% do corpo exposto. Porém a suplementação continua sendo fundamental”, explica.
Médico e especialista em medicina preventiva e longevidade e pós graduado em oncologia, Dr.Leandro G. Nardy.
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